"Ofereci-me" A Festa do Chibo, de Vargas Llosa, recentemente editado em livro de bolso. Pareceu-me um título (não o conteúdo, evidentemente) adequado a um "balanço" pessoal. Mas vamos já regressar ao "I am not my own subject". No Porto, o prof. Cavaco apresentou a sua comissão de honra. Fiz parte de três ou quatro, respectivamente, entre os meus 19 e 40 anos. De Eanes, de Soares e de Sampaio aquando da recandidatura de 2001 (sim, sim, podem vergastar-me à vontade). Nas de Cavaco, ironicamente, nunca estive sendo o meu voto mais fidelizado, de 85 até, espero, 2011. Mas Cavaco não precisa para nada da presença de quem o "acompanha" - no voto e não só - há um quarto de século em coisas como comissões de bonzos disto ou daquilo. Os que nunca lá estiveram (nem nas comissões, nem nos votos, nem na lealdade) é que são necessários pela "renovação". Trazem, por assim dizer, um "novo" eleitorado. Eu já dobrei décadas suficientes e, em princípio, garanto o voto sem precisar curvar-me em demasia ou exibir-me de "cristão-novo", velho ou recém-nascido.. E, para além disso, tenho o Chibo à espera.
Sim, errou outra vez.