
O senhor primeiro-ministro está "confiante" no "passo a passo" que anda a dar. Todos os seus "indicadores" melhoraram, a sua "confiança" aumentou, as "expectativas" aumentaram. Isto graças ao "esforço" que ele anda a pedir a "todos" e a que, pelos vistos, "todos" devem obedecer sem hesitação. "Trabalho árduo" é a receita do senhor engenheiro, a mesma que Salazar proclamou quando ascendeu ao lugar hoje ocupado por Sócrates. Não existe comparação possível. Salazar saneou e equilibrou as finanças, apostou numa economia rural pouco mais que primitiva e, porventura com receio da "classe operária", desprezou a industrialização do país e cerceou as liberdades a fim de sossegar as gentes depois dos desmandos da I República. Até certo ponto da história, foi um estadista notável. Todavia, e contrariamente ao que dizia, decidido até onde ir, acabou por ir mais além. O regime - ele- tornou-se esdrúxulo. Um dos grandes portugueses do século terminava como uma caricatura de si mesmo, convencido de que ainda era o que já tinha deixado de ser. Sócrates não é nada disto. Em Salazar havia persistência, método, consistência e censura. Em Sócrates existe teimosia, power point, superficialidade autoritária e exploração das virtualidades mediáticas e tecnocráticas da democracia. Salazar era alérgico à "política" e, em certo sentido, construiu o seu poder contra ela, tornando-se, apesar e por causa disso, num dos maiores políticos portugueses de sempre. Sócrates, sendo um típico produto da política partidária e caciqueira - ele é uma circunstância feliz sobretudo para si próprio - acabou por anular o PS e secar praticamente tudo à sua volta em nome da "salvação" do partido e do país. Se falhar, como acabará por falhar, será a vez de o país o secar a ele.
A Conferência sobre Colombo na Secção de História da Sociedade de Geografia de Lisboa será no dia 26 de Fevereiro de 2007 ás 17.30 : http://seccaodehistoriadasgl.blogspot.co
Será dado a cada um dos convidados 30 minutos para a sua apresentação.
O Sr. Manuel da Silva Rosa historiador e autor do livro livro O Mistério Colombo Revelado ( http://www.colombo.bz/novidades.htm ) da editora Ésquilo ( http://www.esquilo.com ) vai falar sobre "A Portugalidade de Colombo" e o Professor Dr. Francisco Contente Domingues falará sobre “A nacionalidade de Colombo: um problema relevante?”
O Sr. Manuel da Silva Rosa vem dos EUA a Lisboa para essa conferência e talvez alguma sessão de assinaturas na FNAC ou Bertrand, onde o seu livro encontra-se já á venda.
Convidamos a todos os interessados a comparecer e trazer todas a pessoas que poderem para não só que se encha a sala mas para que se mostre ao público Português que há interesse por este tema em Portugal. Assim esperamos de abrir os olhos á media e aos representantes públicos e deputados para que no futuro ajudem-nos a promover o Cristóvão Colon Português como já começamos em Outubro 28 de 2006 na nossa vila Alentejana de Cuba.
A história conhecida de um Genovês está equivocada mas essa história só será corrigida com a ajuda de todo o Portugal.
Feliz Natal e Ano Novo.
MANUEL DA SILVA ROSA merece um aplauso pelo seu minucioso trabalho de pesquisa, pela sua agudeza de interpretação e raciocínio, pela sua capacidade descobrir contradicões nos historiadores seus antecessores. Deixa-nos perguntas perante tradicionais "verdades" que não encaixam em lado algum!?...
Na verdade, acho que o livro deve ser lido acompanhando bem as interpretações bastante perspicazes do autor que nos coloca perante factos e documentos que lògicamente, nos conduzem a uma solução.
O livro coloca com bons argumentos
a hipótese da nacinalidade portuguesa, perante a nunca categòricamente provada
nacinalidade Genovesa ou Catalã. Desmonta mesmo a argumentação pouco consistente que outros usaram, talvez levianamente, ou por desconhecimento do ambiente da Corte de D.João II com todas as intrigas político-económicas e sociais
da época.
O livro vale como um todo, pois ao fim e ao cabo todo o seu texto constitui um argumento global. O seu título "O MISTÉRIO COLOMBO REVELADO" define bem o conteúdo.
Resumindo: vale a pena ler.