Já sei que os estimáveis "polícias" da blogosfera - e não só - vão mimosear a
SEDES com a costumeira adjectivação. Antes destes moralistas terem aparecido, já a SEDES existia como qualquer interessado pode verificar. Sou sócio, embora não lhe ligue demasiado sobretudo porque passou a ser um "centro de reflexão" demasiado "bloco central" para o meu gosto. Os ditos moralistas
riram-se muito quando, em Fevereiro, a SEDES chamou a atenção para um "mal-estar difuso" na sociedade portuguesa. Embalados pelo "contagiante" optimismo de Sócrates, fartaram-se de "bater no ceguinho" e de propalar os respectivos "amanhãs" como certezas indesmentíveis. Em menos de seis meses, no entanto, a realidade tomou conta dos referidos "amanhãs". E até alguns que, na altura, se amofinaram com a agremiação por alegadamente colocar em causa o radiante futuro prometido pelo PS,
já vêem na dra. Ferreira Leite "a possibilidade de uma ilha". Chefiada por Campos e Cunha desde Abril, a SEDES não poupa nas palavras.
A “declaração do fim da crise orçamental”, “a ênfase nos investimentos públicos”, “a cedência à agitação social” e “as recentes baixas de impostos” têm um nome: eleições legislativas de 2009. O "reformismo" de Sócrates mudou de agulha se é que alguma vez uma presidiu a qualquer desígnio. E isto em ambiente de maioria absoluta. Não admira que, contra o que aconteceu com Cavaco, o país não encare com bons olhos a hipótese de repetição. Pensar uma coisa, afirmar outra e, finalmente, não realizar nenhuma das duas não augura auspícios para esta conjuntural maioria. Os dados, porém, ainda não foram todos jogados apesar de muito cambados. A ver vamos, como o cego.
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...