Os candidatos a deputados que aí vêm não interessam rigorosamente para nada. Se já eram ornamentos a mando das direcções partidárias de ocasião, na legislatura que se segue acumulam isso com a circunstância de terem de obedecer ao exterior por interposto governo. O anúncio coral-sinfónico de Assis e de Ferro, em Matosinhos, não os torna menos inúteis e irrelevantes. Quando muito, apenas um pouco mais ridículos no seu pseudo-esplendor de "figuras nacionais". Nada obsta, porém, a que se caia na tentação de piorar as coisas - como acaba de suceder com o caso Nobre, uma rematada estupidez populista da liderança de Passos Coelho - colocando aqui e ali umas avezinhas e uns macacos adrianos dos partidos, isto é, bonzos serviçais que envergonhem ainda mais o país aos olhos dos prestamistas. Pena, por exemplo, que luminárias como Pacheco Pereira fiquem na história da legislatura interrompida por nada quando tudo sabem e adivinham. Quando se pensa "agora é que é", agora nunca é. Bem vindos, pois, os peritos da CE/FMI. Longe das reuniões dos sorrisinhos entre farsantes, perto dos periféricos arvorados em ricos, é que eles vão ver o lugar que isto é.
E, mais surpeendente ainda, como gente aparentemente séria filiada no PS faz de conta que não enxerga o óbvio.
O resto, convenhamos, é folclore.