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"Os tempos são ligeiros e nós pesados porque nos sobram recordações". Agustina Bessa-Luís
João Gonçalves 28 Jul 13
Julgo que alguns leitores ainda não repararam na epígrafe que encima este blogue. Repito-a. «Eu não perdoo a ninguém a mediocridade, a estupidez, a vileza, a malignidade, a incultura, a suficiência, a intolerância, o espírito de compromisso, a cobardia moral, etc.» - Jorge de Sena, entrevista a O Tempo e o Modo, Abril de 1968. Por consequência, não perdoo (e não tem nada a ver comigo, pessoal ou profissionalmente falando) aquilo que o insuspeito Público de domingo resume muito bem. «Não deixa de ser uma injustiça, pense-se o que se pensar dele, que um governo que decide enfatizar um discurso no que toca à economia dispense Álvaro Santos Pereira sem a mínima justificação, pública ou privada. Foi ele, aliás, o único ministro cuja "cabeça" rolou nesta remodelação, coisa que ele assinalou de forma silenciosa, não comparecendo à tomada de posse dos novos ministros. Porém, tal como sucedeu com Vítor Gaspar, mal Álvaro Santos Pereira saiu de cena, Portugal deixou de falar dele, como se não tivesse existido". E o Público acrescenta: «ele contribuiu para isso, com excentricidades em demasia, e foi isso que o tornou rapidamente dispensável. E dispensado.» Ora isto, acrescento eu, diz mais sobre quem o dispensou do que sobre ele.
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...
De facto envergonha o Governo e todos quantos tudo fizeram para o afastar, nomeadamente o novo Min da Economia!