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"Os tempos são ligeiros e nós pesados porque nos sobram recordações". Agustina Bessa-Luís
João Gonçalves 18 Mai 13
A escolha de D. Manuel Clemente, actual bispo do Porto, para cardeal patriarca de Lisboa e, por consequência, futuro "número um" da igreja portuguesa, não surpreende. Policarpo há muito que devia ter saído e os derradeiros anos do seu exercício não se recomendam. Bento XVI pediu-lhe que ficasse para além do limite de idade e ele ficou. A escolha do Papa Francisco acaba por ser previsível. D. Manuel Clemente "mundanizou-se" e fala um dialecto chão apesar de escrever muito e, em geral, bem. Está mais sintonizado com o imenso lugar-comum em que se tornou a vivência espiritual nos nossos dias - nem o Prémio Pessoa do Expresso lhe escapou - e corresponde ao que o Papa esperará dos seus cardeais e vice-versa. Autografa livros como Francisco autografa braços engessados o que é sempre um upgrade. Havia uma alternativa chamada D. Carlos Azevedo mas bastou um dichote repelente e oportuno posto a circular no momento certo (e logo desaparecido com a mesma celeridade) para o afastar do patriarcado de Lisboa. Nesse episódio miserável, a hierarquia da igreja portuguesa, bispo do Porto incluído, comportou-se de acordo com o cânone fácil da pusilanimidade. Mas estes aspectos "terrenos" da coisa interessam-me pouco e em nada alteram a minha relação com a fé. O meu lastro, nesta matéria, é o de Paulo VI, João Paulo II e, acima de tudo, de Bento XVI. Fico confortável.
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...