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"Os tempos são ligeiros e nós pesados porque nos sobram recordações". Agustina Bessa-Luís
João Gonçalves 12 Fev 12
Há dias um colega, interessado por livros e banda desenhada, chamou-me a atenção para o número de Janeiro da revista Ler. Trazia uma entrevista com o poeta e cronista Manuel António Pina realizada por Carlos Vaz Marques. Enviou-me cópia. Lá pelo meio M. A. Pina fala, com graça e alguma maldade, do Joaquim Manuel Magalhães, meu amigo de sempre e professor numa aventura na Faculdade de Letras. E de blogues. Diz o poeta, e cito Miguel Serras Pereira, que «há um conjunto de blogues de que sou afim: Entre as Brumas da Memória, duma senhora com quem até já me correspondi, o Der Terrorist, o Vias de Facto. E depois também frequento outro tipo de blogues: o Blasfémias, que é um blogue de direita, o 31 da Armada, monárquico, o Arrastão, o Aventar, o 5Dias, o Meditação na Pastelaria, da Ana Cristina Leonardo, de quem gosto muito, o Portugal dos Pequeninos…» A seguir Vaz Marques "recorda" ao entrevistado que este último é um "blogue de um assessor do actual Governo" como se fosse esse o "ponto" de um blogue com mais de oito anos de existência, ou se ser assessor de um Governo, e deste em especial, fosse incompatível com o gosto de M. A. Pina visto por Vaz Marques e, no limite, uma coisa imprópria para um intelectual ler. Mas o poeta cronista respondeu. «É (um blogue de um assessor do actual Governo). Chama-se João Gonçalves. Por acaso tenho tendência a concordar com muitas das coisas que ele escreve. São afinidades. E isto para quê? À procura de uma coisa que me dê uma espécie de clique. Eu não posso dar notícias, as notícias já estão dadas.» Venha sempre, Manuel.
Primeiro tem de me explicar o que é isso do “desta...
obviamente nao é culpa do autor ter sido escolhi...
Estou de acordo. Há questões em que cada macaco se...
Fui soldado PE 2 turno de 1986, estive na recruta ...
Então António de Araújo foi afastado do Expresso p...
Finalmente, há que salientar uma diferença entre este blog e o seu autor (que não é anónimo, tem nome foto e passado) e um outro que, felizmente o MAP não citou - um tal de Câmara Corporativa - de um anónimo chamado Abrantes e do seu alter-ego Magalhães, que (diz a f.) era um nome coletivo para assessores do cretino que fugiu para Paris darem dicas à imprensa e aos apaniguados do pseudo-engenheiro.