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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

O regresso do boato

João Gonçalves 3 Abr 13

Pouca gente, a não ser alguns vivos e outros tantos mortos-vivos, se recorda do PREC, um período de natureza circense que acossou a pátria entre 74 e 75. Nessa altura, cada dia, cada hora eram diferentes uns dos outros. Um dos instrumentos utilizados para "animar a malta" era o boato. Ora eis que, já não pela mão invisível da "5ª Divisão" mas, antes, pela bem visível de criaturas oficiais e oficiosas, o boato regressou em força. E na versão bem comportada do fato às riscas, ou azul escuro, e da gravata clarinha. Mas, como ensina o cliché, primeiro a coisa ocorre como tragédia e depois aparece como comédia. Só que, agora, não tem graça nenhuma.

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O sinal

João Gonçalves 2 Abr 13

Daqui a umas horas o PS apresenta no parlamento uma moção de censura. Este acto coincide sensivelmente com a aproximação da segunda fase da presente legislatura. Seria importante para o Governo responder a essa moção com um sinal inequívoco de que essa segunda fase será politicamente distinta da que ainda está em curso. Podia, aliás, começar no próprio debate parlamentar através da escolha dos membros do Governo que aparecerão a falar. Cá estaremos para ver.

As escadas não têm degraus, 2

João Gonçalves 2 Abr 13

Pela primeira vez passei na Rua do Carmo por aquele espaço que foi a Livraria Portugal. Agora está lá uma padaria francesa, um franchising, suponho. Toda a Baixa, aliás, é uma espécie de franchising do Alto da Boavista, aquele ermo dos concertos rock ali para os lados de Chelas onde se deve poder mijar às escâncaras. Quer pela frequência, quer na morte a que foi sujeita a baixa pombalina - as suas lojas, as pessoas - pelo decurso do tempo e pela estupidez humana, foi uma paisagem devastada que atravessei. Quem puder sair deste escarro material e moral em que o país se tornou, não perca tempo.

As escadas não têm degraus

João Gonçalves 2 Abr 13

E eu não tenho palavras.

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Estou com o Medeiros. «Retomo à minha maneira, sempre que muda a hora,  aquele verso de Ruy Belo «Espero pelo verão como por uma nova vida». Embora hoje a chuva não tenha permitido celebrar a mudança. Talvez amanhã [hoje] ao fim da tarde.» Na actividade pedestre, as coisas entretanto não prometem "nova vida". Segundo um velho cliché da política, os nossos inimigos estão ao nosso lado e os nossos adversários estão à nossa frente. Por consequência, os que estão à nossa frente apresentam moções de censura. E aos inimigos do lado deve apresentar-se moções de censura ética. E, a seguir, um pano encharcado na cara. "Espero pelo verão".

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