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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

Pensar

João Gonçalves 4 Set 12

Em relação ao (pouco) debate sobre serviço público de conteúdos televisivos - que não pode ser confundido, como tem estado a ser, com a empresa a quem ele foi concessionado -, e como sou insuspeito em relação à jornalista em causa, Fátima Campos Ferreira está a dar um bom exemplo do que são, por exemplo, esses conteúdos com a "edição especial" que passa a seguir ao Telejornal da RTP1. Isto nada tem a ver com os entrevistados. Tem a ver com a ideia subjacente aos programas. Pensar, de facto, nunca faz mal a ninguém.

«Sôdade»?

João Gonçalves 4 Set 12

Mesmo pessoas inteligentes como Paulo Rangel têm os seus momentos de fraqueza. Num artigo no Público, Rangel recorre a algum populismo infantil para explicar as suas posições sobre o debate em torno da RTP. Pega em coisas como "mobília" e "família" para concluir que a RTP "é como se fosse da família" e, por consequência, não se pode "mexer" na família ao contrário da "mobília" relativamente à qual sempre se pode mudar alguma coisinha (para que tudo fique na mesma). Este artiguinho a preto e branco - Rangel tem todo o direito a ser contra a privatização da RTP, mesmo que seja de parte da "mobília" dela, como é claro - foi bem resumido num mail que um amigo me remeteu sobre ele: «Se têm saudades do passado, vão ao álbum de fotografias de família. Saudades de quê? De que programas concretos? De que programas de "variedades" com "corpo de baile"? De que documentários?»

A necessidade de um rijo instinto

João Gonçalves 4 Set 12



«Numa crise destas, de que o económico-financeiro é apenas um espelho negro, o país precisa dum pacto patriótico com um rijo instinto de salvaguarda, que a esquerda, fixada no aqui e agora tudo, não consegue interpretar devidamente, porque lhe falta o sentido nacional de uma comunidade muito antiga que não pode acabar. O que precisamos é de conversar e de criar uma base de entendimento em que todos «trabalham» para defender o país, como se vivêssemos um pós-guerra de que é preciso renascer. Temos ao lado a Espanha que nos dá um exemplo já secular disso mas nem sequer esse vemos. Vai ser duro, vai ser feroz, vai ser demorado, mas sem esse sentido nacional nada se alcançará. A esquerda que entenda isso, se puder!!»

 

Vasco M. Rosa, Corta-Fitas

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