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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

O ADN DE PINHO

João Gonçalves 10 Mai 09

Manuel Pinho - dispensa apresentações - concedeu uma entrevista comum a dois órgãos de informação. Não merece qualquer link. Retive, porém, que afirmou que a instabilidade estava no ADN do PSD como se tivesse sido chamado à pressa à SIC-Notícias para fazer um comentário "à Bettencourt Resendes" ou "à Pedro Marques Lopes", tipo rapidinha sobre a hora. O que terá o ADN de Pinho que o obriga a ser tão Pinho?

A CARA DE VITAL

João Gonçalves 10 Mai 09

"Determinação" e "entusiasmo", prometeu Vital em campanha. Basta olhar para a cara dele para ver a "determinação" e o "entusiasmo" que lhe vão na alma.

A CARA DE PEREIRA

João Gonçalves 10 Mai 09

Rui Pereira, um académico que "está" ministro da administração interna, garantiu, em Setúbal, segurança para todos nós. Basta olhar para a cara de Pereira para não sentirmos segurança alguma.

O TONY

João Gonçalves 10 Mai 09


Tony Blair veio aí para uma conferência qualquer destinada a impressionar os indígenas e a D. Teresa de Sousa. A criatura - é o que ele sempre foi, basta ler as biografias dos "criadores" - é agora o "enviado especial do "Quarteto" para o Médio-Oriente". Em 1997 ganhou as eleições em Inglaterra com o seu irritante sorriso pepsodent e uma propaganda habilidosa preparada por outros. O "new labour" colocou meio mundo a babar-se de emoção sobretudo quando a improvável Mrs. Blair, de seu nome "Cherry", apareceu estremunhada a abrir a porta do "nº 10" aos jornalistas a fingir que era uma mulher vulgaríssima. Como se fosse preciso fingir. De Clinton ao bonzinho Guterres, Blair passou a ser o novo sol da social-democracia e a Inglaterra da "princesa do povo", o seu baluarte. Depois veio o Iraque e os amores com Bush filho que desiludiram muita desta gente que via em Blair tanto o pragmático expoente da "terceira via" do sr. Giddens como o político que ia dar alguma respeitabilidade à "esquerda moderna". Foi daí que brotaram figuras articuladas como bonecos a pilhas da estirpe de um Zapatero ou de um Sócrates. O certo é que o Tony se impôs, como se costuma dizer, na cena internacional apesar do disparate iraquiano e do cansaço doméstico. Há quem fale nele para presidente de uma Europa futura. Não é mal pensado. A globalização tem o seu lado de banalização que, aliás, não é assim tão pequeno. Blair é um dos rostos disso, algo para lá da modernidade e da pós-modernidade que supostamente representou. Algo que é nada.

SÓCRATES, O INDISPENSÁVEL

João Gonçalves 10 Mai 09

Comentário a uma entrevista do admirável líder ao "Jornal de Notícias" na Sábado em linha.

ONDE É QUE A GENTE JÁ VIU ISTO?

João Gonçalves 10 Mai 09

Salvo o devido respeito, o Eduardo devia ter terminado o post ao contrário:«O Parlamento processou o jornal. Onde é que a gente já viu isto?»

PARABÉNS, MANUELA

João Gonçalves 10 Mai 09


Reparo, através dos "shares" televisivos publicados nos jornais, que o Jornal Nacional de sexta-feira, na TVI, é invariavelmente o primeiro dos telejornais em audiência. Passou entretanto um ano sobre o regresso da Manuela Moura Guedes e da sua equipa. Conheci pessoalmente a Manuela na sua casa de Lisboa, a Alvalade, perto das piscinas do INATEL, quando acompanhei a Ana Pereira da Silva (então sua colaboradora num programa da RTP e hoje jornalista da Visão) na "passagem de ano" festejada naquela dita casa no princípio dos anos 90, não sei precisar o ano nem interessa para o caso. Entre outros, estavam Judite de Sousa, Alexandra Lencastre e Vergílio Castelo. E Moniz, naturalmente, à altura director da RTP. Foi uma noite divertida. A Manuela tem um "estilo". Nem sempre estou de acordo com ele mas prefiro, de longe, que ela exista (com o seu "estilo" sem o qual não seria ela) a não haver um telejornal como o que ela apresenta e que, competentemente, a sua equipa prepara. Alguém já os desmentiu? Não troco a liberdade de expressão por nada. Informar com verdade é risco e dor. E, num país embotado, atento e venerador como o nosso dói muito. Desprezo a "moleza" institucional da maioria do nosso jornalismo, sempre tão consensual, irrelevante e complacente que tagarela apenas para descanso de quem pode e manda. Parabéns, Manuela.

Foto: daqui

A RACAILLE E O RESTO

João Gonçalves 10 Mai 09


Portugal não é a França. E, sobretudo, Rui Pereira e Sócrates não são Sarkozy, o então ministro das polícias francesas e hoje Presidente da República francesa. O que se está a passar no bairro da Bela Vista, em Setúbal, não é apenas um caso de polícia. E Sócrates - num momento de propaganda em directo facultado pela SIC através de um inenarrável jornalista gordinho que o deixou dizer o que quis, como defender a maioria absoluta nas legislativas e o PS europeu (com Vital ao lado) -, apesar de fazer o que lhe competia (defender a polícia), não se pode esquecer que não é a mera racaille que por ali anda a queimar carros e aos tiros. Os seus pressurosos serviços de informações, sempre tão atentos ao que não interessa e metidos onde não devem, podiam esclarecê-lo melhor. Pulido Valente tem razão. O que aconteceu representa fundamentalmente «um gesto de revolta contra a ausência de futuro e a miséria de uma geração» que ignora o Magalhães, as "novas oportunidades" e o "europeu" Vital. E que não aceita a autoridade de um Estado desprestigiado e moralmente falido. «Se o sistema de representação legal - o Parlamento, o Governo, o Presidente - deixa de facto de representar o povo ou parte dele (e não uso aqui a palavra demagogicamente), o que fica é, como de costume, a acção directa.» Nem é preciso explicador.

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