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portugal dos pequeninos

Um blog de João Gonçalves MENU

A FACTURA DA FANTASIA

João Gonçalves 26 Fev 09

Manuela Ferreira Leite, a Mário Crespo, em directo, a partir de Braga, explicou de forma linear o caminho do país para o empobrecimento e a sua ligação com o endividamento externo. A obsessão por mais investimento público - a estupidez de uma nova ponte em Lisboa, as "concessões" estradais da propaganda lançadas em cerimónias de tipo soviético, etc. - quer simplesmente dizer, numa situação como a actual, que se está a transferir para gerações futuras a factura da fantasia. Para a geração incumbente, é o que se vê e o mais que se vai ver. Não vale a pena bater no ceguinho.

Adenda: A nova tvi24 também ouvirá a dirigente do PSD num programa que estreia lá para a meia-noite, Última Edição. E não, não estou a fazer propaganda nem à televisão nem a Ferreira Leite. Só estou é farto de ouvir sempre a mesma propaganda.

O QUE É

João Gonçalves 26 Fev 09


«Gostar de ti.» Não é preciso dizer mais nada.

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TANTA CONVERSA...

João Gonçalves 26 Fev 09

Com o investimento público e, afinal, isto.

BASTIDORES

João Gonçalves 26 Fev 09


O dr. Paulo Pedroso, deputado da maioria, parece ter-se dado conta de que o PS que veio encontrar após uns tempos de afastamento é outra coisa.«Há uma acomodação dos militantes à pressão da governação. O PS é um bastidor do Governo», disse ele. Só lhe fica bem. E gostava de ver o admirável e insubstituível líder - bem como o dr. Soares - em Almada aquando do lançamento da candidatura de Pedroso à presidência da respectiva Câmara. Pedroso não é "menos" que Elisa Ferreira e Almada é praticamente a Gaia do Porto. Vamos ver se, desta vez, ficam nos bastidores.

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PORNOCRACIAS

João Gonçalves 26 Fev 09


Também tive a mesma sensação ao ler o post da senhora dona f. Aquilo serve exactamente para quê? Para mostrar que leu o ensaio de Susan Sontag sobre pornografia? Ou que viu as fotos da sua amante fotógrafa, nua e grávida, ou da própria Sontag nua, viva e morta? Ou que o Jeff Koons devia estabelecer-se em Braga? Que não aprecia Courbet? Que adora Mapplethorpe e que o dito também foi "censurado" em sítios mais "finos" do que o Minho? Ou pura e simplesmente porque, como escreve o João Carvalho, não tem nada de substancial para dizer a não ser poupar os pobres agentes da PSP que leram "pornografia" lá onde se escrevia "pornocracia"? O que f. podia ter acrescentado à sua nula prosa é que, por causa de um regime mais próximo de uma "pornocracia" do que de outra coisa qualquer, pequenos episódios aparentemente insignificantes e, até, ridículos como este, assumem outras proporções. Ou só é "fracturante" aquilo que o chefe manda que seja "fracturante"? E já que não conseguiu colocar a "imagem" que queria, aqui a tem. Que lhe faça bom proveito.

MEIO PÃO

João Gonçalves 26 Fev 09

Um tribunal em Barcelona condenou um mendigo por ele, com violência, ter roubado meio pão. Pelo andar da carruagem - veja-se a "simbólica" pena de multa aplicada há dias a um conhecido empresário acusado de corrupção activa - por cá bastará o mero furto de uma carcaça. Se se fala aqui tanto de justiça não é apenas por o autor do blogue ser jurista. Fala-se porque, depois de trinta e cinco anos, o regime apresenta a justiça, não como algo que corresponda a um "sentimento jurídico colectivo" de certeza e segurança, mas antes como um sistema precário, frágil e facilmente manipulável em que alguns dos seus "operadores" são os primeiros a colocar em causa aqueles princípios. Uma justiça de "garzons" e de "garzonetes" não é justiça. É outra coisa travestida de justiça. Basta espremer os resultados. Meio pão. Ou, as mais das vezes, nem isso.

O FRACASSO

João Gonçalves 26 Fev 09


Se isto corresponder à verdade também corresponde à confissão pública de um fracasso. O senhor conselheiro Pinto Monteiro comove-se facilmente com processos de intendência - inquéritos internos para "apurar" quem viola o segredo de justiça nos processos em investigação, ou seja, inquéritos sobre os inquéritos que normalmente levam a lado nenhum - e com "jogos mediáticos"para os quais conta com a "colaboração" de alguns dos seus mais distintos subordinados. Só que a acção penal, para ser consequente, deve ser oportuna e discreta. No caso vertente, "optou-se" por não se conseguir as duas coisas. Assim sendo, por que não dar razão ao primeiro-ministro quando ontem, no parlamento, naquilo a que ele chamou de "programa" (televisivo), afirmou que não tinha nenhum "tabu" em relação ao "caso Freeport"? Se o senhor PGR não tem, por que é que ele devia ter?

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