O sr. César, aquela criatura pequenina e insuflada que manda nos Açores, queixou-se da circunstância de Cavaco, por lá em campanha, não lhe passar cartão. A inversa também podia ser verdadeira não fosse dar-se o caso de Cavaco pretender andar com companhias rasteiras em São Miguel e na Terceira. Na Madeira, o candidato Alegre foi mandado arremessar
o tema BPN contra Cavaco como uma vulgar porteira ou um híbrido de Pitta com Crespo. E as "inteligências" (parece que Sousa Tavares se "superou" na
sic, não vi) médias (dos
media) apressaram-se a dizer que é o "grande" tema da campanha. Não é, evidentemente. É lixo e apenas comprova que, fora Cavaco, ninguém mais está verdadeiramente a correr a Belém. É o "padrinho" de Basílio Horta, em 91, de volta, ou o "paga o que deves", de 80, contra Sá Carneiro e que tanto sucesso obtiveram junto do eleitorado. Continuem.
Adenda: O extraordinário historiador contemporâneo Rosas decretou, na
tvi24, que o dito tema de 2001/2003 é mesmo "o" tema das "presidenciais" de 2011. Convém recordar que este velho sobrinho de um ministro do Doutor Salazar (que tanto jeito lhe fez no "fascismo" aquando dos sustos prisionais) é apoiante do bardo pelo lado Bloco. Medeiros Ferreira, lamentavelmente, promoveu o sr. Defensor de Moura a político sério por ter levantado o "tema" e sugeriu que Cavaco se deslocasse até ao quiosque mais próximo para dar "explicações". Safou-se Santana Lopes - que nem sequer morre de amores por Cavaco - mas que falou em honra (e de uma "agenda" presidencial que não se discute nestas eleições), uma coisa que hoje em dia qualquer um atira aos cães, como diria o esclarecido socialista Mitterrand.
Comprimentos,
Jorge